Greve dos trabalhadores da construção civil paralisa obras em Cascavel
A paralisação dos trabalhadores da construção civil começou esta manhã sem previsão de retorno aos trabalhos. A categoria, representada pelo Sintrivel (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Cascavel e Região) reivindica 18% de aumento salarial e também a renovação da convenção coletiva anual. “Nós reivindicamos o piso mínimo para serventes de R$ 899,40, do pedreiro, carpinteiro, armador nós temos pedido um piso salarial de R$ 1.272,00, além das outras categorias existentes que nós estamos pedindo quase o mesmo índice que é em torno de 18%“, destaca o presidente do Sintrivel, Oracildes Tavares.
Há dias que o sindicato tenta um acordo junto ao Sinduscon, que é o sindicato patronal, entretanto, as negociações não tiveram um resultado e a greve foi deflagrada.
Segundo a organização, durante a manhã mais de 50 obras haviam sido paralisadas. A concentração ocorreu na rua Salgado Filho entre a Recife e a Pernambuco, onde há uma grande concentração de construções de edifícios.
A rua foi fechada pelos trabalhadores. O objetivo é mobilizar até as 13 horas mais de três mil funcionários.
De acordo com o presidente do sindicato, pela manhã três empresas já haviam aceitado o acordo e iriam pagar o reajuste salarial, para não ter o andamento das obras prejudicado e amargar prejuízos em razão de atrasos. Outras cinco construtoras sinalizaram aceitar a reivindicação.
Os trabalhadores foram até obras próximas da concentração para chamar aqueles que ainda não tinham aderido a paralisação.