SINTRICOMU participa da mobilização unificada em São Paulo
Os companheiros Marcos Beraldo presidente e Vanteir Wagner tesoureiro participarama juntamente com as Centrais sindicais e movimentos sociais no manifestantes nesta quarta-feira (3) na cidade de São Paulo para reivindicar a aprovação de leis relativas ao trabalho pelo Congresso Nacional. A organização do evento estima ter reunido mais de 40 mil manifestantes.
A passeata começou às 10h00 na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, e seguiu em direção à Assembleia Legislativa, passando pela Avenida Paulista. Por volta das 11h50, a passeata já estava na Avenida Paulista, entrando na avenida Brigadeiro Luís Antônio até a concentração em frente a Assembléia Legista, por volta das 13h30, onde se deu o encerramento da manifestação.
As centrais reivindicam reduzir a jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução do salário, regulamentar a terceirização para garantir os direitos dos trabalhadores, e acabar com o fator previdenciário-cálculo que reduz os benefícios de quem se aposenta mais cedo, por tempo de contribuição.
O movimento pede também que o Congresso ratifique as convenções 158 e 189 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) – a primeira, contra a demissão de funcionários sem motivo, e a segunda regulamenta as condições dos trabalhadores domésticos no mundo, igualando seus direitos aos dos demais trabalhadores. As centrais sindicais pedem ainda a regulamentação da Convenção 151 da OIT, que estabelece o direito de organização e negociação coletiva dos servidores públicos.
É necessário que o Congresso Nacional ratifique as convenções da OIT para que elas tenham validade.
Além das reivindicações referentes ao mercado de trabalho, o movimento ainda pede mudanças na política econômica: reduzir os juros, conquistar o desenvolvimento com valorização do trabalho, distribuir renda e fortalecer o mercado interno.
A lista de exigências inclui também a realização das reformas agrária e urbana, a garantia de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e de 50% do Fundo Social do Pré-sal para a educação, e defende a “soberania nacional e autodeterminação dos povos”.
Entre os organizadores do ato estão a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), a Força Sindical, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), e a União Geral dos Trabalhadores (UGT). Participaram também movimentos sociais, como o Movimento dos Sem Terra (MST) e a União Nacional dos Estudantes (UNE).